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Nirener, o Feiticeiro das Águas

Pouco se sabe sobre a vida mortal de Nirener, o feiticeiro das águas. Sabe-se que vivera na Floresta Alvatheon, mas onde exatamente é um mistério que ele teima em esconder. No presente, é descrito como "quieto demais e pensativo demais", bastante precavido e metido a fazer as coisas sempre sozinho.

Foi um dos primeiros a tornar-se Mestre da Magia, o único a receber a imortalidade na Terra Sagrada dos Verith, onde foi navegante e depois discípulo de Obarath, O Justo, escolhendo a cor azul em sua capa para representar as águas do oceano.

Ao retornar para Aragus (296 E. R.), tornou-se pupilo de Sil Barok, com quem aprendeu a evocar a Luz Azul da Proteção e tudo sobre os Miasmas da Noite, mantendo a cor da capa. Diante do poder de Havar, o monveran da morte que se alastrava por Haldom e corrompia os ivirezes, Nirener foi chamado para prendê-lo. Com a ajuda de Sil Barok, conseguiu trancafiá-lo nas "raízes de Atokuzi", dando fim a seu reino obscuro e iniciando a longa e conhecida era de paz em Haldom (340 E. R.).

Também foi Nirener quem liderou o conselho contra Mineth, o Rei de Alvatheon, sua terra natal. Com os outros Mestres da Magia, lutou contra os Sábios da floresta no chamado Embate Mágico (348 E. R.) e tirou-lhes sua criação mais poderosa, as orbes, prometendo escondê-las dos alvanes.

No entanto, para manter a paz em Alvatheon, ele aceitou que o rei permanecesse com uma, a "orbe do fogo", erro que se arrepende até hoje, pois com ela Mineth foi capaz de cometer atrocidades com o povo alvânico. O destino de duas outras orbes são conhecidas: a "orbe dos pássaros", que ele entregou para Abidel como um pedido de desculpas, e a "orbe da água", que manteve consigo e deu-lhe a alcunha de feiticeiro das águas.

Devido ao Embate Mágico, Nirener foi expulso de Alvatheon e abraçou a solidão, tornando-se um andarilho e ignorando tudo que acontecia em sua terra. Nesse tempo, sua única companhia era o céu azul.

"Eu sou um homem de três vidas e três azuis. Guardo oceanos, chamas e um céu em minha capa. Você me diz que o azul é belo, e sim, ele é. Mas se derrama demais, tantas vezes, de maneira tão imprevisível..." (Nirener para Airond, em A Sina dos Reis)

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