Anûtares são animais nativos das planícies centrais de Aragus. Seu nome em édruin, a língua etanore, significa "faminto". Possuem a forma de leões gigantes, sem juba, e são extremamente magros.
Essas criaturas perigosas impediram as expedições etanores por um bom tempo, até que um trato com os bruxos da Terra da Neblina os prendeu na Cordilheira de Andrus. Os etanores foram encarregados de criar uma muralha, aproveitando-se das montanhas, e o Órademat, O Portão Dourado que a lacrava, enquanto os bruxos invocavam todos os anûtares e os aprisionavam com sua magia no interior.
Para a construção do Portão Dourado, os etanores precisaram assaltar a Mina do Pico um dos motivos para a contenda entre huarts e etanores que dura até hoje. Eles haviam se aproveitado da morte do huart Hamphoest, O Nobre Senhor da Mina do Pico (Bastião Oriental de Trorivast), cujo funeral acontecia em Trorivast, em 752 E. R.
Segundo as lendas, o portão só pode ser aberto por etanores e bruxos. A prisão ficou conhecida como Jaula, e o odor forte dos anûtares afugenta todos os cavalos que passam ali perto. No norte, a muralha é aberta, mas a existência da Floresta dos Vultos impede a saída das feras devido aos fantasmas que moram ali.
Sem alimento, os anûtares acabariam comendo uns aos outros e se extinguiriam. Mas é estranho que tenham conseguido durar tanto. Embora hoje (999 E. R.) sejam poucos, ainda há anûtares lá dentro, o que fez alguns povos acreditarem que eram animais imortais como os monverath de Haldom e do Paraíso. A verdade, no entanto, é bem mais sombria.
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